Segundo Piaget: A Autonomia significa ser governado por si mesmo. É o oposto de heteronomia, que significa que uma pessoa é governada por outra pessoa sem autonomia de si.
Para Piaget a Autonomia tem dois aspectos: moral e intelectual. A autonomia moral resume-se a questão da moralidade no seu sentido literal, isto é, um conjunto de regras e princípios de decência que orientam a conduta dos indivíduos de um grupo social ou sociedade e com o tempo se forma certa moralidade, ou seja, a qualidade do que é moral. Conjunto de princípios ou regras morais. Portanto, no domínio moral, Autonomia significa ser governado por si mesmo, tomar decisões próprias e agir de acordo com a verdade. Já a questão da moral intelectual, também transita na sua definição literal, ou seja, a inteligência, pessoas que tem interesse por idéias e pensamentos, ou se dedicam a atividades que envolvem estudo e raciocínio. Intelecto que possui a capacidade de usar a mente para pensar. Portanto, é correto afirmar que, conforme Piaget, na Autonomia Moral aparecem questões de certo-errado, já na Autonomia Intelectual aparece questões de verdadeiro-falto. E nestes aspectos, o educando como sujeito principal, deve desenvolver de forma prazerosa e consciente a Autonomia.
Kant, em sua obra Fundamentos da Metafísica dos Costumes, escrita em 1785, propôs o Imperativo Categórico. De acordo com esta proposta a autonomia não é incondicional, mas passa por um critério de universalidade. “A autonomia da vontade é a constituição da vontade, pela qual ela é para si mesma uma lei - independentemente de como forem constituídos os objetos do querer. O princípio da autonomia é, pois, não escolher de outro modo, mas sim deste: que as máximas da escolha, no próprio querer, sejam ao mesmo tempo incluídas como lei universal”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário