sábado, 20 de novembro de 2010

Liderança, liderança, liderança. Afinal, o que é isso?


Tanto se tem falado de liderança, mas, afinal, o que é liderança? É algo genético? É algo que pode ser aprendido e desenvolvido? De forma sucinta e contundente, a Professora Sylvia Constant Vergara define liderança como sendo "a capacidade de exercer influência sobre indivíduos e grupos".Este atributo está entre os mais valorizados pelas empresas,e com certeza uma característica que leva grandes administradores ao sucesso.
"Para ser um líder, você tem que fazer as pessoas quererem te seguir, e ninguém quer seguir alguém que não sabe onde está indo." (Frases de liderança de Joe Namath)

Pedagogia da Autonomia - Paulo Freire - By Coimbra Jones

Desperte para a Inovação

Matriz SWOT




Análise SWOT é uma ferramenta utilizada para fazer análise do ambiente, sendo usado como base para gestão e planejamento estratégico de uma corporação ou empresa, mas podendo, devido a sua simplicidade, ser utilizada para qualquer tipo de análise de cenário, desde a criação de um blog à gestão de uma multinacional. A Análise SWOT é um sistema simples para posicionar ou verificar a posição estratégica da empresa no ambiente em questão.
A matriz SWOT pode ser utilizada tambem para fazer uma análise pessoal, onde colocamos nossos pontos fortes, fracos, as oportunidades e as ameaças. Isso no auxilia a tem uma vida mais "organizada".

Empregabilidade

O termo empregabilidade foi criado por José Augusto Minarelli, no fim dos anos 90. É a capacidade de um profissional estar empregado, mas muito mais do que isso, à capacidade do profissional de ter a sua carreira protegida dos riscos inerentes ao Mercado de Trabalho.
A empregabilidade remete à capacidade de adequação do profissional às novas necessidades e dinâmica dos novos mercados de trabalho. Devido as novas tecnologias, globalização da produção, abertura das economias, internacionalização do capital e as constantes mudanças que vêm afetando o ambiente das organizações, surge a necessidade de adaptação a tais fatores por parte dos empresários e profissionais.

Emprego e Trabalho


Muitas pessoas associam trabalho com emprego como se possuissem o mesmo significado, mas nao possuem apesar de estarem relacionados. O trabalho é mais antigo que o emprego, o trabalho existe desde o momento que o homem começou a transformar a natureza e o ambiente ao seu redor, desde o momento que o homem começou a fazer utensílios e ferramentas. Por outro lado, o emprego é algo mais recente na história da humanidade, é um conceito que surgiu por volta da Revolução Industrial, é uma relação entre homens que vendem sua força de trabalho por algum valor, alguma remuneração, e homens que compram essa força de trabalho pagando algo em troca, algo como um salário.

Emprego

É a relação, estável, e mais ou menos duradoura, que existe entre quem organiza o trabalho e quem o realiza. É uma espécie de contrato no qual o empregador paga pelo trabalho de outros, que não são possuidores do meio de produção.

O trabalho e o trabalho na vida do homem

Trabalho é qualquer atividade física ou intelectual, realizada por ser humano, cujo objetivo é fazer, transformar ou obter algo.
O trabalho sempre fez parte da vida dos seres humanos. Foi através dele que as civilizações conseguiram se desenvolver e alcançar o nível atual. O trabalho gera conhecimentos, riquezas materiais, satisfação pessoal e desenvolvimento econômico. Por isso ele é e sempre foi muito valorizado em todas as sociedades.

Administração Linear

Podemos entender a Administração Linear como um processo que propõe ao gestor ênfase na centralização das decisões na cúpula da empresa, hierarquia rígida; autoridade baseada na posição ocupada na organização; sistema de comunicação de cima para baixo; sistema de controle de aprefeiçoamento constante, entre outras. Quanto aos trabalhadores, eles são tratados de forma mecânica, porque é pago para agir conforme os interesses da empresa e são controlados o tempo todo. Dessa forma os funcionários não possuem liberdade em suas tarefas e os melhores acabam buscando uma empresa onde tenham mais liberdade para exercer sua função. Além disso, esse modelo de gestão possui resistência à mudança e o ambiente paa ele não faz diferença. Sendo assim, empresas que adotam esse processo de Administração Linear têm muitos problemas e quando surge algo novo elas se assustam porque são resistentes à mudança e acabam não tendo futuro no mercado onde atuam.

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Inovação


A inovação é um ser vivo, constantemente atuante, capaz de promover a vida na mais simples organização.

Empreendedorismo

Empreendedorismo é o motor da economia capitalista capaz de promover o desenvolvimento, através da "destruição criativa", processo definido por Schumpeter como sendo o impulso que aciona e mantém a chama acesa do sistema capitalista, de uma forma constante, na criação de novos produtos, novos processos, novos mercados. A inovação alcança o produto, a produção e a distribuição. Para Filion (1991), os indivíduos, além de inovadores, são pessoas criativas, e mantêm um alto nível de consciência do ambiente em que vivem para identificar e agarrar oportunidades de negócios lucrativos.

http://www.administradores.com.br/informe-se/artigos/empreendedorismo-e-a-inovacao-dos-negocios/47469/

Tecnologia Social



Considera-se tecnologia social todo produto, método, processo ou técnica criados para solucionar algum tipo de problema social e que atendam aos quesitos de simplicidade, baixo custo, fácil aplicabilidade e impacto social comprovado.
É um conceito que remete para uma proposta inovadora de desenvolvimento, baseada na disseminação de soluções para problemas voltados a demandas de água, alimentação, educação, energia, habitação, renda, saúde e meio ambiente, dentre outras.

www.tecnologiasocial.org.br

Obstáculos para autogestão tornar-se tendência de Gestão


As próprias dificuldades relacionais dos seres humanos é uma dificuldade enfrentada na autogestão, muitas vezes o preconceito do mercado com a capacidade dos trabalhadores de gerir o seu próprio empreendimento e a ausência da cultura do trabalho coletivizado.

Qual a influência dos grupos sociais em nosso consumo?

Influência social é um conceito que designa uma ação, de alguém motivar outro a realizar um ato até então desconhecido.

Portanto,existem uma série de fatores que nos influenciam a consumir, como: papéis sociais que possuímos na sociedade em que vivemos, os diversos grupos que participamos, a classe social da qual fazemos parte e a cultura em que estamos inseridas. Na medida que interagimos com os outros, tanto somos influenciados pelo que o outro consome, como também influenciamos as pessoas que convivem conosco e isso varia de indivíduo para indivíduo, as influências podem ser maiores ou menores, dependendo da pessoa referência, do grau de busca de se parecer com o outro, de querer se manter na moda, de buscar realizar algum motivo que nos satisfaça ou outro fator qualquer.

Podemos nos sentir influenciados pelo grupo que participamos, pelo critério de pertinência, ou seja, queremos nos sentir pertencendo a..., desejamos nos sentir aceitos, reconhecidos e por vezes, sermos o centro das atenções.

Assim, a partir dos papéis socias que possuímos e na medida em que passamos a fazer parte de novos grupos sociais, passamos a consumir de acordo com estes grupos, por exemplo:

1- Na família em que participamos, de acordo com a idade que possuímos , bem como de acordo com a nossa participação dentro da família, temos consumos específicos, pois os mesmos estão relacionados a idade, sexo, educação, etc.

2 - No trabalho, temos um formato de consumo na forma de nos vestir, que muitas vezes está dentro das exigências da empresa, segue normas, regras, exigências;

3- Nos diversos grupos que participamos sociais como: igreja, comércio, shopping, festas, bares, feiras, teatros, museus e, muitos outros.

4- O status, a busca dele, o não querer sair do patamar social em que se encontra, é um dos grandes fatores hoje trabalhado pela mídia no que diz respeito a você consumir cada vez mais e mais;

http://www.necessaire.com.br/qual-a-influencia-dos-grupos-sociais-em-nosso-consumo/

Afinal,o que é Desenvolvimento Sustentável?


É o desenvolvimento capaz de suprir as necessidades da geração atual, sem comprometer a capacidade de atender as necessidades das futuras gerações. É o desenvolvimento que não esgota os recursos para o futuro. Essa definição surgiu na Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, criada pelas Nações Unidas para discutir e propor meios de harmonizar dois objetivos: o desenvolvimento econômico e a conservação ambiental.

Inserção e Desenvolvimento da Autogestão no Brasil

Na década de 1990 e início da primeira década do século XXI, produziu-se no Brasil um conjunto expressivo de empreendimentos utilizando o conceito de autogestão, para fazer face aos efeitos deletérios de mais uma das recorrentes crises do capitalismo em nosso país. A grande maioria desses empreendimentos tomou a forma de cooperativas de produção e, em alguns poucos casos, apesar de se constituírem em sociedades de capital, preservou-se a noção (ou a lógica) da autogestão. A maior parte dessas experiências ocorreu como uma tentativa de se recuperar a atividade econômica de empreendimentos que se encontravam em estado (pré)falimentar. É possível também contabilizar um número expressivo de casos em que os empreendimentos foram organizados a partir de uma massa de população trabalhadora, que se encontrava desempregada por força da ocorrência de migração industrial de empresas de um determinado setor.

Nossa Matriz Swot de Cada dia

Carolina Manciola, Sócia e Gerente de Consultoria e Treinamento da Triunfo.
Administradora com pós graduação em Gestão da Comunicação Organizacional Integrada pela UFBA e Marketing (ESPM).Além de Trainer em Empreendedorimos pela ONU/PNUD fala sobre a importância da Matriz Swot .Segue abaixo um trecho do seu texto :” Nossa Matriz Swot de cada dia” .

“Como é difícil nos entendermos, nos compreendermos e, enfim, nos aceitarmos. De qualquer forma, aquela experiência deixou clara para mim a importância de termos esse conhecimento sobre nós e sobre o mundo que nos cerca: saber o que nos torna fortes e o que nos abate, aonde podemos pisar. Agora, é preciso concordar que é muito mais fácil saber que caminho trilhar quando se sabe aonde se quer chegar. E, se queremos chegar a algum lugar precisamos ser precisos em relação as “armas” que teremos disponíveis, o que temos de bom e de ruim, o que usaremos como fortaleza e o que precisamos aperfeiçoar. Se conseguirmos ter uma visão ampla do “terreno” fica menos complicado ainda. Nesse mundo corporativo em que estamos inseridos, estratégia e conhecimento são fundamentais para o alcance do sucesso não só das empresas, como para o nosso sucesso pleno. Então que tal pararmos um pouco para fazer um balanço de vez em quando? Rever as metas e os planos de ação? Traçar os rumos dessa nossa vida louca vida? Muitos se forem a fundo na questão aqui apresentada, mergulharão numa profusão de idéias e se depararão com o inimaginável, mas muitos também irão descobrir coisas fantásticas sobre si. Espero que aceitem a sugestão e uma boa lição de casa para todos!”

http://www.administradores.com.br/informe-se/artigos/nossa-matriz-swot-de-cada-dia/10824/]

Premissas do Pensamento Sistêmico

Quem faz parte de uma organização que visa resultados torna-se automaticamente um colaborador; sua contribuição junto ao quadro funcional inteiro impacta o alcance ou não alcance de resultados ao longo do tempo. Querendo ou não, intencionalmente ou não, o indivíduo é conectado, intrinsecamente ao todo. Vejamos aqui algumas premissas do pensamento sistêmico.
• Todos os sistemas têm um objetivo, mesmo que o objetivo seja o de permanecer o mesmo.
• Nenhuma parte do sistema pode ser isolada do resto. O sistema tem propriedades emergentes que somente se manifestam através do todo formado por suas partes.
• “Feedback” é um resultado que influencia os próximos passos dentro de um sistema.
• Causa-efeito no pensamento sistêmico é a rede de interrelações das partes, em vez de uma relação linear.
• Culpar outros acaba retornando àquele que culpou, porque todas as partes são interconectadas.
• Responsabilidade em pensamento sistêmico não quer dizer, “cabe a mim a obrigação de fazer”, mas significa “habilidade em responder”.
• A frase célebre de pensamento sistêmico é: “Se você não é parte da solução, você é parte do problema.”
( Trecho de texto de Arline Davis,acessado em : http://www.pnlnucleo.com.br/docs/PNLorg.htm )

O Sistêmico e o Linear

Encontrei uma entrevista muito interessante de José Carlos Mazzilli, um dos principais nomes no Brasil quando se fala em pensamento sistêmico.Mazzilli é Professor da Pós-Graduação em Medicina Comportamental e Terapias cognitivas-comportamentais do Instituto de Psicobiologia da Escola Paulista de Medicina (UNIFES). Em entrevista à Interactius, o também coordenador de Especialização em Programação Neurolingüistica do IBEHE explica as diferenças entre o pensamento lógico-linear e o pensamento sistêmico.

Qual a diferença do pensamento lógico-linear e do pensamento sistêmico?
Mazzilli - Pensamento lógico-linear é unidirecional e excludente. Uma coisa é ou não é. Como é um tipo de pensamento que não acredita em contradições, então se você parte do pressuposto errado, todo o resto será errado (o pressuposto que não dá bom resultados). O pensamento lógico-linear deriva da análise. Como se você pegasse uma estrutura e a dividisse em partes, a fragmentasse - como a medicina faz, pega um órgão, o decompõe, estuda todas as partes desse órgão e a partir das partes forma o todo. O pensamento sistêmico é oposto. De acordo com esse pensamento, se você dividir o sistema em partes, você está destruindo o sistema, porque as partes não têm a qualidade do todo. O todo é conseqüência da relação das partes com o todo. No pensamento sistêmico você valoriza mais o todo do que as partes. É um pensamento que tem feedback, isso torna possível o sistema aprender com os seus erros. Já no linear isso não acontece, pois é uma linha continua de relação causa-efeito.


http://www.actius.com.br/revista/revista_05_entrevista.htm

Administração complexa e Referencial teórico

No artigo “Gestão Adaptativa: uma proposta para o gerenciamento de redes de inovação “ ,as autoras Maria Angela Campelo de Melo e Marcia Cristina Esteves Agostinho falaram um pouco sobre a Administração complexa:
“ A Administração Complexa é uma metodologia gerencial oriunda da Ciência da Complexidade, que entende a organização como sistema complexo capaz de aprender e adaptar-se, a partir de pressões ambientais. Tal compreensão permite que se tire proveito da capacidade de auto-organização natural desses sistemas. O foco da ação gerencial, segundo essa abordagem, concentra-se na geração e manutenção de condições propícias à autonomia, cooperação, agregação e auto-organização – que representam os processos-chave para a promoção da capacidade adaptativa de uma organização. A Administração Complexa é apresentada de forma completa em Agostinho (2003a, 2003b).”

http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1415-65552007000200006&script=sci_arttext

Desenvolvimento Sustentável X Consumismo

Desenvolvimento Econômico

O desenvolvimento econômico é um conceito que por sua amplitude aproxima a economia das demais ciências sociais. Sua caracterização não se restringe ao crescimento da produção em uma região, mas trata principalmente de aspectos qualitativos relacionados ao crescimento. Os mais imediatos referem-se à forma como os frutos do crescimento são distribuídos na sociedade, à redução da pobreza, à elevação dos salários e de outras formas de renda, ao aumento da produtividade do trabalho e à repartição dos ganhos dele decorrentes, ao aperfeiçoamento das condições de trabalho, à melhoria das condições habitacionais, ao maior acesso à saúde e à educação, aos aumentos do acesso e do tempo de lazer, à melhora da dieta alimentar e à melhor qualidade de vida em seu todo envolvendo condições de transporte, segurança e baixos níveis de poluição em suas várias conotações, para citar alguns.Desta forma, a idéia do desenvolvimento econômico necessariamente se liga a processos dinâmicos que representem rupturas das condições econômicas vigentes. Como os processos de ruptura pressupõem alguma forma de acumulação de capital que a financie, o fenômeno do desenvolvimento está relacionado com as economias capitalistas. Também pela importância da acumulação de capital nesse processo é que se confunde às vezes na literatura o fenômeno do desenvolvimento com o conceito mais restrito de crescimento econômico, este envolvendo questões puramente quantitativas.

FURTADO, C. Dialética do Desenvolvimento. Rio de Janeiro, Ed. Fundo de Cultura, 1964. 2ª ed.

Onde a Economia Solidária acontece

Sustentabilidade:o que seria?

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Autonomia:Referenciais teóricos

Segundo Piaget: A Autonomia significa ser governado por si mesmo. É o oposto de heteronomia, que significa que uma pessoa é governada por outra pessoa sem autonomia de si.

Para Piaget a Autonomia tem dois aspectos: moral e intelectual. A autonomia moral resume-se a questão da moralidade no seu sentido literal, isto é, um conjunto de regras e princípios de decência que orientam a conduta dos indivíduos de um grupo social ou sociedade e com o tempo se forma certa moralidade, ou seja, a qualidade do que é moral. Conjunto de princípios ou regras morais. Portanto, no domínio moral, Autonomia significa ser governado por si mesmo, tomar decisões próprias e agir de acordo com a verdade. Já a questão da moral intelectual, também transita na sua definição literal, ou seja, a inteligência, pessoas que tem interesse por idéias e pensamentos, ou se dedicam a atividades que envolvem estudo e raciocínio. Intelecto que possui a capacidade de usar a mente para pensar. Portanto, é correto afirmar que, conforme Piaget, na Autonomia Moral aparecem questões de certo-errado, já na Autonomia Intelectual aparece questões de verdadeiro-falto. E nestes aspectos, o educando como sujeito principal, deve desenvolver de forma prazerosa e consciente a Autonomia.

Kant, em sua obra Fundamentos da Metafísica dos Costumes, escrita em 1785, propôs o Imperativo Categórico. De acordo com esta proposta a autonomia não é incondicional, mas passa por um critério de universalidade.A autonomia da vontade é a constituição da vontade, pela qual ela é para si mesma uma lei - independentemente de como forem constituídos os objetos do querer. O princípio da autonomia é, pois, não escolher de outro modo, mas sim deste: que as máximas da escolha, no próprio querer, sejam ao mesmo tempo incluídas como lei universal”.

terça-feira, 16 de novembro de 2010

AUTOGESTÃO E AUTONOMIA x INFLUÊNCIAS SOCIAIS


O conceito de autonomia traz uma idéia de independência, autogoverno; exprime “direção própria”. Por outro lado, a influência social mostra que algumas pessoas são vistas como agentes influenciadores em determinados grupos. Tais pessoas tem o poder de recompensa (promessa de recompensa), coerção (ameaça de punição), legitimidade (poder decorrente da posição ocupada por uma pessoa), referência (identificação pessoal), conhecimento (poder resultante de a pessoa ser especialista em determinada matéria) e informação (poder dos argumentos).
Pode-se dizer que neste caso, os dois conceitos são opostos no sentido de que, o individuo autônomo é capaz de formar seus próprios conceitos e tomar decisões cabíveis aos seus ideais. Já no caso das influências sociais, os indivíduos tendem a agir em função das idéias defendidas pelo meio no qual está inserido, especialmente pelas ideologias de líderes.

Artigo sobre Influências Sociais

A partir da apresentação de um trabalho cujo tema foi “Influências Sociais nos Processos Grupais”, fiz a leitura de alguns artigos sobre o tema. Recomendo a leitura da obra de Rodrigues e Assmar (2003) para quem tiver interesse em aprender sobre essa temática. O artigo se baseia numa pesquisa feita com 84 estudantes universitários. 42 foram aleatoriamente alocados à condição de desfecho positivo e 42à condição de desfecho negativo.
Um questionário foi apresentado aos participantes em sala de aula a fim de que medissem o grau de internalidade, de controlabilidade e de responsabilidade, atribuídos pelos participantes à uma enfermeira que cometeu uma transgressão.
Foi apresentado aos participantes da condição de desfecho positivo: “Uma enfermeira recebeu um telefonema de um médico, solicitando-lhe que desse quatro pílulas de um remédio, que estava ainda em fase experimental, a um de seus pacientes. Como isso contraria o código de ética das enfermeiras, ela se recusou a fazê-lo. O médico insistiu e apresentou uma razão para que a enfermeira fizesse o que ele queria. A enfermeira acabou por fazer o que o médico lhe pediu. No dia seguinte, o paciente teve notável recuperação e foi para casa alguns dias depois.”
Na condição de desfecho negativo as instruções eram as mesmas, variando-se apenas o final, que dizia: “A enfermeira acabou por fazer o que o médico lhe pediu. No dia seguinte, o paciente piorou muito e veio a falecer alguns dias depois.”
Logo após seguiam-se seis razões apresentadas pela enfermeira para fazer o que o médico lhe disse, cada uma representando o poder de recompensa, de coerção, de legitimidade, de referência, de conhecimento e de informação.
A pesquisa traz resultados muito interessantes e é enriquecedora para a disciplina Autogestão e Desenvolvimento.

Referencial completo:
RODRIGUES, A.; ASSMAR, E. M. L. Influência Social, Atribuição de Causalidade e Julgamentos de Responsabilidade e Justiça. Psicol. Reflex. Crit. Porto Alegre, v.16, nº1, 2003.

Influências sociais: o que são?

A influência social é um conceito que designa uma ação, de alguém motivar outro a realizar um ato até então desconhecido. A partir do estudo psicossocial, a influência social molda os comportamentos e é modelada pelas resposta obtidas.
Aronson, Wilson e Arket (2002), definem influência social como: “o processo pelo qual os comportamentos ou pensamentos de um indivíduo são alterados como conseqüência da ação de outros indivíduos.” Para Secord e Backman (1964) a influência social acontece quando “as ações de uma pessoa são condição para as ações de outra”.
"Os indivíduos imitam o comportamento dos membros dos grupos a que pertencem e, em especial, dos seus líderes porque a experiência ensinou-os a associarem imitação com recompensa" (Vala, 2002: 238). Neste caso, o autor cita a base de poder de recompensa do influenciador.
Será usado como exemplo, o artigo “Influência Social, Atribuição de Causalidade e Julgamentos de Responsabilidade e Justiça”, que revisa as bases de poder escritas por Raven (1965), e replica estudos anteriores que demonstram que comportamentos antinormativos, causado por influências de poderes de recompensa, informação e referência, são percebidos como mais internos e mais controlados; do que o comportamento provocado pelo uso de poderes de conhecimento, legitimidade e coerção.
Então, as influências sociais ocorrem quando um indivíduo é estimulado a comportar-se de acordo com as influências de seu grupo, de um líder, da sociedade, etc.

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Análise da Matriz Swot

A Análise SWOT é uma ferramenta utilizada para fazer análise de cenário (ou análise de ambiente), sendo usado como base para gestão e planejamento estratégico de uma corporação ou empresa, mas podendo, devido a sua simplicidade, ser utilizada para qualquer tipo de análise de cenário, desde a criação de um blog à gestão de uma multinacional.
O termo SWOT é uma sigla oriunda do idioma inglês, e é um acrónimo de Forças (Strengths), Fraquezas (Weaknesses), Oportunidades (Opportunities) e Ameaças (Threats).

De acordo com VALUE BASED MANAGEMENT (2007), Forças e Fraquezas (Strenghts e Weakness, S e W) são fatores internos de criação (ou destruição) de valor, como: ativos, habilidades ou recursos que uma companhia tem à sua disposição, em relação aos seus competidores.
Já as Oportunidades e Ameaças (Opportunities e Threats, O e T) são fatores externos de criação (ou destruição) de valor, os quais a empresa não pode controlar, mas que emergem ou da dinâmica competitiva do mercado em questão, ou de fatores demográficos, econômicos, políticos, tecnológicos, sociais ou legais.

  • Exemplo de como montar sua análise de swot:

Pontos Fortes:
· O que você (empresa/equipe/pessoa) faz bem?
· Que recursos especiais você possui e pode aproveitar?
· O que outros (empresas/equipes/pessoas) acham que você faz bem?

Pontos Fracos:
· No que você pode melhorar?
· Onde você tem menos recursos que os outros?
· O que outros acham que são suas fraquezas?

Ameaças:
· Que ameaças (leis, regulamentos, concorrentes) podem lhe prejudicar ?
· O que seu concorrente anda fazendo?

Oportunidades:
· Quais são as oportunidades externas que você pode identificar?
· Que tendências e "modas" você pode aproveitar em seu favor?

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Ser empreendedor

Empreendedorismo designa os estudos relativos ao empreendedor, seu perfil, suas origens, seu sistema de atividades, seu universo de atuação.
Ser empreendedor significa aquele que assume riscos e começa algo novo. O empreendedor é a pessoa que consegue fazer os planos acontecerem, pois é dotado de sensibilidade para os negócios, tem desenvoltura para a área financeira e além de uma capacidade de identificar as oportunidades. Os empreendedores possuem uma criatividade aguçada e um alto nível de energia, estes demonstram imaginação e perseverança, aspectos que, combinados adequadamente o habilitam a transformar uma idéia simples e mal-estruturada em algo concreto e bem-sucedido no mercado.
Segundo Leite(2000), nas qualidades pessoais de um empreendedor, entre muitas, destacam-se:
a) iniciativa;
b) visão;
c) coragem;
d) firmeza;
e) decisão;
f) atitude de respeito humano;
g) capacidade de organização e direção.
Então o empreendedor deve focalizar o aprendizado nos quatros pilares da educação: aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a conviver e aprender a ser, e com isso, ser capaz de tomar a decisão certa frente à concorrência existente.
O empreendedor também assume riscos e seu sucesso está na “capacidade de conviver com eles e sobreviver a eles” (Degen, 1989, p.11). Gerber (2004), apresenta algumas diferenças dos três personagens que correspondem a papéis organizacionais, quais sejam:
a) o Empreendedor, que transforma a situação mais trivial em uma oportunidade excepcional, é visionário, sonhador; o fogo que alimenta o futuro; vive no futuro, nunca no passado e raramente no presente; nos negócios é o inovador, o grande estrategista, o criador de novos métodos para penetrar nos novos mercados;
b) o Administrador, que é pragmático, vive no passado, almeja ordem, cria esquemas extremamente organizados para tudo;
c) o Técnico, que é o executor, adora consertar coisas, vive no presente, fica satisfeito no controle do fluxo de trabalho e é um individualista determinado.

domingo, 24 de outubro de 2010

Tecnologia Social


"Tecnologia Social compreende produtos, técnicas ou metodologias reaplicáveis, desenvolvidas na interação com a comunidade e que representem efetivas soluções de transformação social.

É um conceito que remete para uma proposta inovadora de desenvolvimento, considerando a participação coletiva no processo de organização, desenvolvimento e implementação. Está baseado na disseminação de soluções para problemas voltados a demandas de alimentação, educação, energia, habitação, renda, recursos hídricos, saúde, meio ambiente, dentre outras.

As tecnologias sociais podem aliar saber popular, organização social e conhecimento técnico-científico. Importa essencialmente que sejam efetivas e reaplicáveis, propiciando desenvolvimento social em escala.

São exemplos de tecnologia social: o clássico soro caseiro ( mistura de água, açúcar e sal que combate a desidratação e reduz a mortalidade infantil); as cisternas de placas pré-moldadas que atenuam os problemas de acesso a água de boa qualidade à população do semi-árido, entre outros."



http://www.tecnologiasocial.org.br/bts/publicador.do?op=noticia&codigoNoticia=1&codigoTipoTexto=2

Origem da Administração Complexa

A Administração Complexa surge a partir da Ciência da Complexidade. A organização é vista como um sistema complexo capaz de aprender e adaptar as pressões de ambientes externas. Tal compreensão permite que se tire proveito da capacidade de auto-organização natural desses sistemas. Existe quatro conceitos-chave na administração complexa: autonomia, cooperação, agregação e auto-organização.